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Operação Divisa II é deflagrada contra organização criminosa no RS e extremo sul de SC

Segurança

há 3 anos


26/09/2020 08h27


Foi deflagrada, na última sexta-feira (25), a Operação Divisa II pela Brigada Militar, Polícia Militar de Santa Catarina e Ministério Público, com foco no combate a uma organização criminosa que age com tráfico de drogas, de armas e com lavagem de dinheiro.

O alvo da Operação Divisa II foi um braço de uma facção criminosa gaúcha que atua no tráfico de drogas no litoral entre o Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. A revelação é do comandante do 2° Batalhão de Policiamento de Áreas Turísticas (2°BPAT) da Brigada Militar, major Aurélio da Rosa, que coordenou a operação Divisa II deflagrada ao amanhecer de hoje.

Aproximadamente 350 policiais militares gaúchos e catarinenses cumpriram 49 mandados de busca e apreensão e sete ordens de prisão em Torres, Osório, Porto Alegre, Novo Hamburgo e Camaquã, no RS, além de Passo de Torres e São João do Sul, em SC. “Esse braço é responsável pelo tráfico de drogas e de armas, além da lavagem de dinheiro, na região litorânea”, enfatizou. Torres seria a base principal da organização criminosa.

 

A operação resultou em dez criminosos presos. Houve também a apreensão de cerca de R$ 35 mil em dinheiro, em torno de R$ 10 mil em dinheiro falso, 18 armas entre pistolas e espingardas, farta munição, sete veículos de luxo, drogas e anabolizantes, entre outros materiais. “Isso tudo é material probatório”, destacou o comandante do 2º BPAT. “Esperamos efetivamente ter aniquilado esse braço que vinha atuando”, ressaltou o major Aurélio da Rosa.

Já o comandante do 19º BPM de Santa Catarina, tenente-coronel Ronaldo da Silva Cruz, afirmou que a ação desta sexta-feira foi uma “verdadeira limpeza e faxina” contra a criminalidade. “Foi um planejamento enorme. Foi um grande sucesso. O resultado vai se refletir”, garantiu. Ele recordou que a operação Divisa I havia sido realizada em agosto do ano passado e assegurou que uma terceira edição será feita no futuro. “É algo histórico”, resumiu o oficial.

O trabalho de inteligência durou dez meses sendo realizado em conjunto pela Brigada Militar. através do 2º BPAT, e da Polícia Militar de Santa Catarina, por intermédio do 19º BPM / 6ª Região, tendo apoio do Ministério Público do Estado e do Poder Judiciário.

A mobilização contou com efetivos do 2º BPAT, CRPO Litoral, Estado-Maior da Brigada Militar, Corregedoria-Geral da BM, 8º BPM, Batalhão de Aviação da BM, Comando Ambiental da BM e  1º Batalhão de Polícia de Choque (1ºBPChq) de Porto Alegre, bem como da tropa do 19º BPM de Santa Catarina, o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), Batalhão de Choque, Batalhão de Aviação da Polícia Militar (BAPM), Pelotão de Patrulhamento Tático (PPT), Polícia Ambiental e o Pelotão de Policiamento com Cães (K9). A Polícia Rodoviária Federal prestou apoio na concentração dos policiais militares ocorrida no posto da PRF na BR 101, em Torres, antes da deflagração da operação.

 

Fonte: Correio do Povo

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