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Suspeita de matar grávida em SC teria abordado outras gestantes da região antes do crime

Segurança

há 3 anos


03/09/2020 19h31


Duas delas prestaram depoimento relatando o contato feito pela mulher investigada. Outras grávidas com as quais a suspeita teria trocado mensagens devem ser ouvidas, de acordo com o delegado que investiga o caso.

 

 A mulher presa preventivamente suspeita da morte de uma jovem grávida que estava desaparecida em Canelinha, na Grande Florianópolis, teria entrado em contato com outras gestantes da região antes do crime, de acordo com a Polícia Civil. O corpo da vítima foi encontrado em uma cerâmica desativada no município, sem o bebê.

 

Conforme informou o delegado Paulo Alexandre Freyesleben e Silva, duas gestantes prestaram depoimento à polícia relatando o contato feito pela mulher investigada.

"Mas outras acabaram desistindo em razão da repercussão do caso. Outras que forem identificadas nas conversas mantidas em redes sociais serão chamadas para prestar depoimento", afirmou.

Conforme o delegado, o conteúdo das mensagens era relacionado à gravidez, como o tempo de gestação, a previsão do nascimento e se o bebê esperado pela gestante era menina.

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O telefone celular e os documentos da mulher morta foram apreendidos na terça-feira (1º), após uma operação da Polícia Civil que cumpriu mandado de busca e apreensão na casa da suspeita. O material está sendo analisado e será anexado ao inquérito policial.

Horas antes de o corpo da vítima ter sido encontrado, a suspeita compartilhou em sua rede social postagens pedindo ajuda para localizar a vítima. As postagens também são investigadas pela Polícia Civil.

O nome da grávida morta não foi divulgado pelo G1 SC pois há risco que se chegue assim à identidade da recém-nascida, que tem o direito à preservação de sua identificação garantido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Relembre o caso

A vítima de 24 anos foi encontrada morta na manhã de sexta-feira (28), com ferimentos na parte inferior da barriga, sem o bebê, em uma cerâmica desativada no bairro Galera. Também havia ferimentos na cabeça e no pescoço, e lesão aparente de defesa nos braços. Um estilete, que foi usado para tirar a criança do ventre da vítima, foi encontrado no local do crime.

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A polícia suspeita que a mulher investigada, que conhecia a vítima, tenha feito uma emboscada para cometer o assassinato e ficar com a recém-nascida.

O marido da suspeita também foi preso e é investigado pelo crime. Ele e a mulher foram levados para o presídio de Tijucas, na Grande Florianópolis, e tiveram a prisão convertida em preventiva. A identificação do casal não foi divulgada por causa da Lei de Abuso de Autoridade.

 

 

 

Fonte: G1 SC

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