Morte foi registrada na Europa nesta segunda-feira; manifestação do ministro da Saúde, no Brasil, indicativo é que o País tenha mais casos que os 11 confirmados até aqui.

Santa Catarina ainda não contabiliza casos suspeitos para a variante do coronavírus denominada Ômicron. Depois da primeira morte registrada no Reino Unido e confirmada nesta segunda-feira (13), autoridades nacionais e locais seguem em estado de alerta diante do avanço do vírus.

A variante Ômicron é uma realidade no mundo e no País. Ao passo que o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, afirmou que pelo menos uma pessoa morreu após ser infectada pela variante Ômicron no Reino Unido, no Brasil, o ministro da Saúde Marcelo Queiroga também trouxe um manifesto preocupante.

“Vivemos espreitados por outras possíveis variantes desse vírus, como é o caso da variante Ômicron”, declarou Queiroga. “Já foram identificados 11 casos aqui no Brasil e com certeza deve haver mais”, completou

O chefe da pasta da Saúde no Executivo destacou que não se deve punir as nações que detectam mutações do novo coronavírus. “Temos que aplaudir quem identifica essas variantes do vírus”, falou. Para ele, esses países ajudam outros a se preparar melhor para combater essas ameaças.

Queiroga ainda disse que o Brasil é “exemplo mundial em relação à campanha de imunização contra a Covid (…). Por isso, nos últimos seis meses, tivemos uma redução expressiva do número de casos e óbitos decorrentes da Covid-19, que resultou consequentemente numa menor pressão em nosso sistema de saúde e uma esperança de contermos o caráter pandêmico da doença.”

No entanto, conforme portaria publicada na última quinta-feira (9), o Brasil mantém bloqueios de voos e viajantes vindos da África do Sul, Botsuana, Eswatini, Lesoto, Namíbia e Zimbábue. A variante Ômicron foi identificada pela primeira vez na África do Sul e em Botsuana.

Santa Catarina não possui casos suspeitos

A SES (Secretaria Estadual de Saúde) reafirmou ao ND+ que Santa Catarina mantém os níveis de alertas em alta, mas não trabalha com casos suspeitos em seu território. A informação foi confirmada pela pasta, via assessoria de imprensa, na tarde desta segunda-feira.

Todas as 17 regiões catarinenses estão em “azul”, ou seja, no nível considerado moderado para a pandemia, o que representa uma melhora no quadro em relação ao último mapa de risco divulgado.