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Florianópolis tem hospitais com UTIs lotadas e maior número de casos ativos de covid-19 no estado

Saúde

há 3 anos


16/02/2021 13h44


Dois hospitais públicos de Florianópolis alcançaram 100% da ocupação geral dos leitos de terapia intensiva (UTI) nesta segunda-feira (15), segundo o painel do governo do Estado. Outras duas unidades da Capital também ultrapassaram 95% da ocupação e contam com uma única vaga disponível em cada estabelecimento.

De modo geral, a cidade tem 86,31% de ocupação em UTIs. Significa que das 168 vagas existentes, apenas 23 estão disponíveis para todos os tipos atendimentos e idades, do adulto ao neonatal.

Se analisado somente o percentual de leitos da UTI adulto, a situação piora: há apenas oito vagas disponíveis - quatro no Cepon, duas no Hospital Governador Celso Ramos e outras duas nos hospitais de Caridade e Florianópolis - na cidade com o número mais alto de pacientes com coronavírus ativos do Estado.

Segundo balanço da Secretaria de Estado de Saúde (SES) desta segunda, mais de 53 mil pessoas foram infectadas pelo vírus em Florianópolis. Dessas, 440 morreram e outras 51,5 mil se recuperaram da doença. A cidade também concentra 2.031 pacientes infectados e ainda capazes de transmitir o vírus, número superior a Chapecó, cidade que convive com um colapso na rede de saúde há duas semanas, devido ao aumento de casos no município.

 

O que dizem Estado e prefeitura

Procurada pela reportagem do Hora de SC, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) disse que acompanha diariamente a evolução dos casos em todas as regiões catarinenses e que trabalha para a ampliação dos leitos e “em possíveis transferências de pacientes, se necessário”.

 

Também ressaltou que desde o início da pandemia, “o Governo do Estado ampliou mais de 100 leitos de terapia intensiva para a região da Grande Florianópolis, incluindo a criação das unidades em hospitais como o e Biguaçu e Nova Trento”.

 

A SES ainda reforçou que o secretário, André Motta Ribeiro, reiterou junto ao Ministério da Saúde na semana passada, quando esteve em Brasília, sobre a necessidade da habilitação de mais leitos de UTI e que “ações podem ser realizadas em todas as regiões, dependendo da demanda e evolução dos casos”.

 

 

Fonte: Clarissa Battistella/NSC Total

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