DIA DOS NAMORADOS E PANDEMIA
Colunistas
há 3 anos
08/06/2020 14h31 - Atualizado em 08/06/2020 14h35
E mais um dia dos namorados se aproxima, porém com uma novidade não muito boa: distanciamento social. Como fazer pra desfilar com o crush (ou a crush, se existe feminino) por aí pelos restaurantes da vida?
Claro que fotos pipocarão nas redes mostrando presentes, presenças etc e tal. Contudo, os que estão em cidades distantes, outros estados (como no meu caso) só terão o virtual para se contentar. E presente? Talvez pela internet, afinal muitos fretes foram zerados pra que o comércio funcione e sobreviva.
Os sorteios e promoções enchem as redes com novidades e tentações que em muitos bolsos não cabem, mas a imaginação não tem limite de armazenamento. A única coisa chata é ver o nome da gente marcado em postagens de sorteios e afins. Não sei se ocorre o mesmo com vocês, mas quando me marcam eu corro pra ver o que é porque julgo que possa ser algo importante...pelo menos pra mim acaba não sendo.
Esta pandemia fez com que muitas coisas fossem revistas e lamentadas. Muitas pequenas coisas que irritam durante uma convivência são lembradas com saudade, nostalgia...
A pasta de dentes apertada pelo meio não me incomodaria mais, nem a tábua do vaso sanitário eternamente levantada. Contudo usar meus cremes e xampus... ah, ainda me causaria desconforto.
Quem não está perto de seu bem pode realizar maratonas quilométricas de filmes açucarados na TV a cabo, Netflix... Comprar uma bebidinha, umas bobagens pra comer e dividir a atenção no skype ou whatsapp.
E quem não tem seu bem? Faça o mesmo, só que sem dividir a atenção. Afinal tem tanta coisa interessante pra se fazer, tanto filme rolando, tanta série merecendo ser vista mais de mil vezes... Não é data pra se sentir só e arrastar correntes porque não achou seu par.
Como já falei, a pandemia fez eu rever uma série de coisas. Momentos que somos obrigados a estarmos com a gente mesmo, faz com que demos relevância ao que realmente é relevante. Que arrumemos o que deve ser arrumado até tudo isto passar. E vai passar. Acreditem.
Todavia, por favor, não esqueçam do mais importante de todos os conselhos: cuidado com a mistura celular, bebida e número de algum ex na memória... pode ser fatal.
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